Dia 21/08/2012, Os alunos do Programa Escola Integrada da EMPHA visitaram a Gruta "REI DO MATO", que fica em Sete Lagoas/MG na parte da manhã, vislumbrando mais uma vez a riqueza natural de nosso estado.
Depois almoçamos no delicioso restaurante "SARAPALHA" em Cordisburgo/MG e os alunos deliciaram-se com a comida!!!
No período da tarde, ainda em Cordisburgo, visitamos a Casa Guimarães Rosa.
O Museu Casa Guimarães Rosa / MCGR, vinculado à Superintendência de Museus e Artes Visuais/ Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, foi idealizado no contexto de dois acontecimentos: o falecimento repentino de João Guimarães Rosa em novembro de 1967 e a criação do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico de Minas Gerais – IEPHA / MG em setembro de 1971, órgão que surgiu para materializar o ideal preservacionista vigente à época.
Inaugurado em 30 de março de 1974, na casa onde Guimarães Rosa nasceu e passou sua infância em Cordisburgo, o Museu foi concebido como centro de referência da vida e obra do escritor. Possui uma coleção de aproximadamente 700 documentos textuais, dentre os quais se destacam registros pessoais (certidões, correspondências, discursos, originais manuscritos ou datilografados, a exemplo de Tutaméia, última obra publicada). Além do acervo literário, preserva outros registros da vida de Guimarães Rosa como médico e diplomata, objetos de uso pessoal, vestuário, utensílios domésticos, mobiliário e fragmentos do universo rural presente na literatura roseana.
Na década de 1980, o Museu passou por substancial reforma. Os documentos textuais foram organizados e arquivados, e um novo projeto expográfico foi realizado. Em cômodo frontal da casa foi reconstituída uma venda típica das existentes nas pequenas cidades mineiras, para representar o antigo comércio de Floduardo Pinto Rosa, pai do escritor: a “venda de seu Fulô”, onde o menino Joãozito cresceu ouvindo histórias contadas pelos freqüentadores do lugar.
O Museu Casa Guimarães Rosa constitui, hoje, referência importante para o turismo em Minas, compondo o roteiro tradicional de visitas à Gruta do Maquiné e arredores. Para além desse turismo convencional, o Museu, desde a década de 1980, atrai pesquisadores vindos de diversas Estados e procedentes de outros países, interessados não só em conhecer o Museu, mas também o patrimônio cultural e natural da região de Cordisburgo.
Concomitante ao crescente índice de visitação de estudiosos e leitores de Guimarães Rosa, as relações entre o Museu e a comunidade local estreitaram-se significativamente, sobretudo a partir dos primeiros anos da década de 1990, graças ao programa de ações educativas e culturais do Museu, resultando em experiências contínuas de apropriação pelo público da obra do escritor.
O turismo cultural e de pesquisadores em Cordisburgo, aliado à participação efetiva da comunidade nas atividades do Museu, amplia significativamente o espaço de atuação do Museu para além dos limites físicos da instituição, por meio de projetos, eventos e atividades desenvolvidos em parceria com a Associação dos Amigos do Museu Casa Guimarães Rosa (AAMCGR) criada em 1994.
No elenco de atividades culturais e educativas desenvolvidas pelo Museu e AAMCGR, a formação do Grupo de Contadores de Estórias Miguilim pode ser considerada o projeto de maior alcance sociocultural. Atualmente são aproximadamente 52 jovens, entre 11 e 18 anos, que recebem treinamento permanente em técnicas de narração de histórias, apresentando um repertório rico que inclui trechos e contos de livros como: Sagarana, Manuelzão e Miguilim, Grande Sertão: Veredas, Primeiras Estórias, Ave Palavra, No Urubuquaquá no Pinhém e Magma. Criado em 1995, com o objetivo de prestar acompanhamento e enriquecer as visitas ao Museu, o Grupo ultrapassou as fronteiras institucionais, adquirindo expressão regional e nacional. Além do Museu, o Grupo apresenta-se em diferentes cidades de Minas e do país, em universidades, congressos, seminários, escolas de 1º e 2° graus, instituições culturais e filantrópicas.
O
Curioso nome da gruta tem origem na lenda de que um homem de identidade
ignorada, possivelmente fugitivo da Revolução de 1930, teria habitado o
local. O eremita atraiu a curiosidade dos habitantes de Sete Lagoas, na
região central do Estado, e foi chamado de "Rei do Mato".
A
Gruta Rei do Mato localiza-se em Sete Lagoas às margens da BR-040, a 62
quilômetros de Belo Horizonte (MG). Sua entrada se dá através do trevo
de acesso a cidade.
A
Gruta Rei do Mato, possui quatro salões, que são percorridos nos 220
metros de extensão e 30 de profundidade. As formações de estalagmite da
gruta chamam a atenção de geólogos de todo o mundo. São raras as duas
colunas cilíndricas com diâmetro de aproximadamente 25 centímetros e 12
metros de altura, localizadas em seu último salão. Nenhuma gruta
brasileira tem esse tipo de espeleotema em seu interior
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Pinturas
rupestres, feitas com sangue e gordura vegetal, de seis mil anos atrás,
foram encontradas na Grutinha, anexo da Rei do Mato. Também foram
descobertas ferramentas indígenas petrificadas, em perfeito estado, que
hoje estão em laboratórios de estudos científicos. A Grutinha expõe,
também, uma réplica do Xenorhinotherium bahienses, animal herbívoro que
habitou Minas, Bahia e sul de São Paulo, há cerca de seis mil anos.
poisDepois almoçamos no delicioso restaurante "SARAPALHA" em Cordisburgo/MG e os alunos deliciaram-se com a comida!!!
No período da tarde, ainda em Cordisburgo, visitamos a Casa Guimarães Rosa.
O Museu Casa Guimarães Rosa / MCGR, vinculado à Superintendência de Museus e Artes Visuais/ Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, foi idealizado no contexto de dois acontecimentos: o falecimento repentino de João Guimarães Rosa em novembro de 1967 e a criação do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico de Minas Gerais – IEPHA / MG em setembro de 1971, órgão que surgiu para materializar o ideal preservacionista vigente à época.
Inaugurado em 30 de março de 1974, na casa onde Guimarães Rosa nasceu e passou sua infância em Cordisburgo, o Museu foi concebido como centro de referência da vida e obra do escritor. Possui uma coleção de aproximadamente 700 documentos textuais, dentre os quais se destacam registros pessoais (certidões, correspondências, discursos, originais manuscritos ou datilografados, a exemplo de Tutaméia, última obra publicada). Além do acervo literário, preserva outros registros da vida de Guimarães Rosa como médico e diplomata, objetos de uso pessoal, vestuário, utensílios domésticos, mobiliário e fragmentos do universo rural presente na literatura roseana.
Na década de 1980, o Museu passou por substancial reforma. Os documentos textuais foram organizados e arquivados, e um novo projeto expográfico foi realizado. Em cômodo frontal da casa foi reconstituída uma venda típica das existentes nas pequenas cidades mineiras, para representar o antigo comércio de Floduardo Pinto Rosa, pai do escritor: a “venda de seu Fulô”, onde o menino Joãozito cresceu ouvindo histórias contadas pelos freqüentadores do lugar.
O Museu Casa Guimarães Rosa constitui, hoje, referência importante para o turismo em Minas, compondo o roteiro tradicional de visitas à Gruta do Maquiné e arredores. Para além desse turismo convencional, o Museu, desde a década de 1980, atrai pesquisadores vindos de diversas Estados e procedentes de outros países, interessados não só em conhecer o Museu, mas também o patrimônio cultural e natural da região de Cordisburgo.
Concomitante ao crescente índice de visitação de estudiosos e leitores de Guimarães Rosa, as relações entre o Museu e a comunidade local estreitaram-se significativamente, sobretudo a partir dos primeiros anos da década de 1990, graças ao programa de ações educativas e culturais do Museu, resultando em experiências contínuas de apropriação pelo público da obra do escritor.
O turismo cultural e de pesquisadores em Cordisburgo, aliado à participação efetiva da comunidade nas atividades do Museu, amplia significativamente o espaço de atuação do Museu para além dos limites físicos da instituição, por meio de projetos, eventos e atividades desenvolvidos em parceria com a Associação dos Amigos do Museu Casa Guimarães Rosa (AAMCGR) criada em 1994.
No elenco de atividades culturais e educativas desenvolvidas pelo Museu e AAMCGR, a formação do Grupo de Contadores de Estórias Miguilim pode ser considerada o projeto de maior alcance sociocultural. Atualmente são aproximadamente 52 jovens, entre 11 e 18 anos, que recebem treinamento permanente em técnicas de narração de histórias, apresentando um repertório rico que inclui trechos e contos de livros como: Sagarana, Manuelzão e Miguilim, Grande Sertão: Veredas, Primeiras Estórias, Ave Palavra, No Urubuquaquá no Pinhém e Magma. Criado em 1995, com o objetivo de prestar acompanhamento e enriquecer as visitas ao Museu, o Grupo ultrapassou as fronteiras institucionais, adquirindo expressão regional e nacional. Além do Museu, o Grupo apresenta-se em diferentes cidades de Minas e do país, em universidades, congressos, seminários, escolas de 1º e 2° graus, instituições culturais e filantrópicas.