Este blog se propõe a mostrar e discutir a educação em sua integralidade, tendo como base a realidade de E. M. Profª Helena Abdalla, no bairro Jardim Vitória em Belo Horizonte / MG.
domingo, 22 de maio de 2011
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Dia das Mães 2011
No dia 06/05/2011 fizemos uma homenagem às mães da EMPHA, com uma apresentação especial na quadra da escola.
Tivemos a prezença de mais de 200 pessoas além dos alunos e funcionários da escola.
Foi um verdadeiro sucesso!
Apesar do pouco tempo de instalação das oficinas de dança, as apresentações foram muito linda e emocionante, causando reações diversas no público.
Postaremos abaixo algumas fotos do evento.
Tivemos a prezença de mais de 200 pessoas além dos alunos e funcionários da escola.
Foi um verdadeiro sucesso!
Apesar do pouco tempo de instalação das oficinas de dança, as apresentações foram muito linda e emocionante, causando reações diversas no público.
Postaremos abaixo algumas fotos do evento.
Aluna Gabriella e sua mãe
Aluno Diego Padilha e sua mãe
Alunas do turno da manhã - monitora Daniella
Alunos do turno da tarde - Monitor Felipe
Feliz Dia das Mães!!!
Alunos turno da manhã - Monitora Daniella
Turno da tarde - Monitor Felipe
Grande final!!!
Presente para mães turno da manhã - Monitora Raquel
Panos de prato pintados pelos alunos!
Público presente à festa.
Cartão Dia das Mães - Turno da tarde - Monitora Érika Simone
Sabonete decorado Dia das Mães - Turno da tarde - Monitora Érika Simone
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Oficina de Valores e Cidadania
É de extrema importância que todo educador tenha a consciência de transmitir princípios para seus alunos, visto que esses serão norteadores de sua própria vida, inclusive colocando seu ponto de vista diante de uma determinada situação.
Baseado na importância que os educadores e consequentemente a escola tem na formação educacional de valores dos seus alunos, segue uma questão para reflexão, bem como para contribuição da formação da cidadania.
Ao se referir à educação moral, o ideal é que ocorra uma reflexão por parte de todos, visto que não há como ter educação sem reflexão. Baseado na importância que os educadores e consequentemente a escola tem na formação educacional de valores dos seus alunos, segue uma questão para reflexão, bem como para contribuição da formação da cidadania.
A formação de valores, hábitos que o indivíduo terá como base por toda a sua vida, em conjunto com a criação familiar, é adquirida em sua maior parte na Educação Infantil. Baseado nessa colocação surge a necessidade de alertar os educadores da educação infantil, visto que esses são responsáveis em grande parte pelo processo educacional de valores da criança na fase inicial de sua vida.
Trabalho de Valores - Dia das Mães
Trabalho de Valores - Dia das Mães
Trabalho de Valores - Dia das Mães
Monitora Lucilene - Monitora de Valores e Cidadania
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Coordenação do PEI - EMPHA
A coordenação do Programa Escola Integrada na Escola Municipal Professora Helena Abdalla foi selecionada entre os professores da escola, com uma análise dio perfil do educador e da disponibilidade do mesmo.
A função é exercida por um professor lotado na escola, com a cooperação da direção da mesma e supervisão da SMED - BH.
Na Escola Helena Abdalla, a coordenadora (ou professora-comunitária) é a professora Karla Christiane, lotada na escola há 9 anos, com a cooperação da diretora Alessandra e da Vice-diretora Vera Lúcia.
Nossos acompanhantes da SMED - Regional Nordeste são Hélvio e Raniel.
Contamos também com o apoio de todo grupo de professores da escola nos 3 turnos e também com uma parceria fundamental com as coordenações dos turnos: Helena e Andréa (manhã), Sílvia e Érica (tarde) e Sílvia e Célia (noite).
Agradecemos também o apoio de todos os funcionários da escola (limpeza, cantina, manutenção, biblioteca, etc) além dos colegas da secretaria.
A comunidade em que estamos inseridos também aceitou de bom grado o programa, que tem atendido boa parte das necessidades locais, já se tornando necessária uma ampliação do mesmo.
Sem o esforço escolar coletivo o Programa Escola Integrada torna-se inviável em sua realização.
Vera Lúcia - Vice Diretora
Alessandra - Diretora
Karla Christiane - Coordenadora do PEI
Mais que um Apoio, uma educadora!
Ser educador é exercer a mais refinada profissão. Um profissional na arte de melhorar o ser humano, um missionário no desenvolvimento da consciência. Ser educador é verdadeiramente estar comprometido com as pessoas, não somente com o conhecimento, mas acima de tudo com o bom uso desses conhecimentos. Existe uma diferença entre ser professor e ser educador. O professor é um profissional comprometido apenas com o conhecimento e conteúdo. O educador é um profissional comprometido com o conhecimento a fim de evoluir a consciência do ser humano na sua complexidade.
Uma sociedade é formada por indivíduos muitas vezes, cheios de culturas, muitos conhecimentos, muitos argumentos e sem nenhuma consciência. Esta pessoa teve no seu convívio escolar um professor e não um educador. Ela aprendeu os conhecimentos de forma superficial e faz o mesmo uso na sua vida. No momento atual, as escolas estão carentes de educadores, carentes de consciência e carentes de valorização. Ser professor significa distanciar-se da sua real função na educação, e ligar-se no mundo do saber muito e comprometer-se com pouco. Este pensamento leva o professor a separar-se de sua missão e ver que o resultado do seu trabalho não é sua responsabilidade. Sua mente é parada, pensa que sabe tudo e não precisa aprender mais.
O educador sabe que seu o maior desafio é aprender sempre com seus educandos, pois, eles são gerações mais atualizadas do que a sua. Na visão dele, estas crianças são evoluções dos seres humanos. O educador sabe que somente com bom uso do conhecimento pode chegar a desenvolver nestes estudantes grandes consciências. O maior aliado do educador é o tempo. Sabe que grandes construções levam muito tempo e por isso a importância da confiança depositada nesta missão. Vendo a educação de hoje, percebe-se a necessidade urgente de educadores. Ser educador é ir além, é resgatar consciência, começando primeiramente com a sua própria. Aqui está o primeiro grande desafio da profissão, e muitos fazem a opção de serem apenas professores.
Uma sociedade é formada por indivíduos muitas vezes, cheios de culturas, muitos conhecimentos, muitos argumentos e sem nenhuma consciência. Esta pessoa teve no seu convívio escolar um professor e não um educador. Ela aprendeu os conhecimentos de forma superficial e faz o mesmo uso na sua vida. No momento atual, as escolas estão carentes de educadores, carentes de consciência e carentes de valorização. Ser professor significa distanciar-se da sua real função na educação, e ligar-se no mundo do saber muito e comprometer-se com pouco. Este pensamento leva o professor a separar-se de sua missão e ver que o resultado do seu trabalho não é sua responsabilidade. Sua mente é parada, pensa que sabe tudo e não precisa aprender mais.
O educador sabe que seu o maior desafio é aprender sempre com seus educandos, pois, eles são gerações mais atualizadas do que a sua. Na visão dele, estas crianças são evoluções dos seres humanos. O educador sabe que somente com bom uso do conhecimento pode chegar a desenvolver nestes estudantes grandes consciências. O maior aliado do educador é o tempo. Sabe que grandes construções levam muito tempo e por isso a importância da confiança depositada nesta missão. Vendo a educação de hoje, percebe-se a necessidade urgente de educadores. Ser educador é ir além, é resgatar consciência, começando primeiramente com a sua própria. Aqui está o primeiro grande desafio da profissão, e muitos fazem a opção de serem apenas professores.
Mariádna é assim. Mais que uma professora, uma Educadora. Apoio para todas as horas nos auxilia em muito na coordenação do projeto Escola Integrada em nossa escola.
Oficina de Canto Coral
A educação física desenvolve o físico enquanto a música desenvolve a mente, equilibra as emoções proporcionando paz de espírito, na qual o indivíduo pode melhor concentrar em qualquer campo de pesquisa e do pensamento filosófico.
Aulas de música na infância realmente desenvolvem o cérebro. Pesquisadores alemães descobriram que a área do cérebro utilizada para analisar tons musicais é, em média 25% maior nos músicos. Quanto mais cedo começar o treino musical maior a área do cérebro desenvolvida. Depois de aprenderem as notas musicais e divisões rítmicas os estudantes de música tiveram notas 100% maiores que seus companheiros que tiveram aulas de frações pelos métodos tradicionais.
A Universidade da Califórnia em Irvine descobriu que após seis meses tendo aulas de piano, crianças pré-escolares tiveram desempenho 34% melhor em testes de raciocínio tempero-espacial que aquelas que não tiveram, nenhum treino ou aquelas que tiveram aulas de informática.
Pesquisadores acreditam que a música é uma forma superior de ensinar os estudantes primários o conceito de frações. Crianças que estudam música saem-se melhor na escola e na vida, normalmente recebem notas mais altas nos testes de aptidão escolar.
Alunos adolescentes, em colégios com regime de internato, que estudaram música obtiveram 52 pontos mais na parte verbal de seus testes de aptidão escolar e 37 pontos a mais em matemática (89 pontos combinados) que aqueles sem instrução em música.
Platão disse uma vez que a música é “um instrumento educacional mais potente do que qualquer outro”. Agora os cientistas sabem por quê. A música, eles acreditam, treina o cérebro para formas superiores de raciocínio.
Na mesma universidade, estudaram o poder da música observando dois grupos de crianças em idade pré-escolar. Um grupo teve lições de piano e ]cantava diariamente no coro. Após oito meses, as crianças musicadas, de três anos de idade eram experts no domínio de quebra-cabeças, atingindo desempenho 80% superior ao que seus colegas conseguiram em inteligência espacial – habilidade de visualizar o mundo acuradamente.
No tempo do grande compositor Heitor Villa-Lobos foi introduzida na grade curricular a disciplina de música nas escolas do Brasil. Naquele tempo as crianças cantavam e formavam o Grande Coral apresentando-se em estádios de futebol, centros de convenções e outros especialmente em datas cívicas. Por motivos alheios aos mestres da música, tal disciplina foi mudada para Educação Artística, matéria com várias artes incluindo a música.
Assim a música foi ficando de lado, pois, a maioria dos professores com pouco ou nenhum conhecimento de música, contribuído para a extinção do departamento de música nas escolas e colégios.
O que aconteceu? O rendimento escolar caiu e o problema de disciplina e de drogas nas escolas aumentou. Segundo um estudo conduzido na Universidade do Texas, alunos de música em idade escolar têm menos problemas com álcool e drogas, são emocionalmente mais saudáveis e se concentram melhor que seus colegas não músicos.
Vendo toda a problemática acima descrita percebemos que já é hora de entendermos a importância da música nas escolas.
Aulas de música na infância realmente desenvolvem o cérebro. Pesquisadores alemães descobriram que a área do cérebro utilizada para analisar tons musicais é, em média 25% maior nos músicos. Quanto mais cedo começar o treino musical maior a área do cérebro desenvolvida. Depois de aprenderem as notas musicais e divisões rítmicas os estudantes de música tiveram notas 100% maiores que seus companheiros que tiveram aulas de frações pelos métodos tradicionais.
A Universidade da Califórnia em Irvine descobriu que após seis meses tendo aulas de piano, crianças pré-escolares tiveram desempenho 34% melhor em testes de raciocínio tempero-espacial que aquelas que não tiveram, nenhum treino ou aquelas que tiveram aulas de informática.
Pesquisadores acreditam que a música é uma forma superior de ensinar os estudantes primários o conceito de frações. Crianças que estudam música saem-se melhor na escola e na vida, normalmente recebem notas mais altas nos testes de aptidão escolar.
Alunos adolescentes, em colégios com regime de internato, que estudaram música obtiveram 52 pontos mais na parte verbal de seus testes de aptidão escolar e 37 pontos a mais em matemática (89 pontos combinados) que aqueles sem instrução em música.
Platão disse uma vez que a música é “um instrumento educacional mais potente do que qualquer outro”. Agora os cientistas sabem por quê. A música, eles acreditam, treina o cérebro para formas superiores de raciocínio.
Na mesma universidade, estudaram o poder da música observando dois grupos de crianças em idade pré-escolar. Um grupo teve lições de piano e ]cantava diariamente no coro. Após oito meses, as crianças musicadas, de três anos de idade eram experts no domínio de quebra-cabeças, atingindo desempenho 80% superior ao que seus colegas conseguiram em inteligência espacial – habilidade de visualizar o mundo acuradamente.
No tempo do grande compositor Heitor Villa-Lobos foi introduzida na grade curricular a disciplina de música nas escolas do Brasil. Naquele tempo as crianças cantavam e formavam o Grande Coral apresentando-se em estádios de futebol, centros de convenções e outros especialmente em datas cívicas. Por motivos alheios aos mestres da música, tal disciplina foi mudada para Educação Artística, matéria com várias artes incluindo a música.
Assim a música foi ficando de lado, pois, a maioria dos professores com pouco ou nenhum conhecimento de música, contribuído para a extinção do departamento de música nas escolas e colégios.
O que aconteceu? O rendimento escolar caiu e o problema de disciplina e de drogas nas escolas aumentou. Segundo um estudo conduzido na Universidade do Texas, alunos de música em idade escolar têm menos problemas com álcool e drogas, são emocionalmente mais saudáveis e se concentram melhor que seus colegas não músicos.
Vendo toda a problemática acima descrita percebemos que já é hora de entendermos a importância da música nas escolas.
Oficina de Canto Coral - Turno da manhã
Oficina de Canto Coral - Turno da manhã
Monitora Rozimeiri - Monitora de Canto Coral
Coral de Natal
Coral de Natal
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Oficina de Esportes
Cada esporte possui suas particularidades que envolvem as pessoas e as fazem optar por qual praticar. Os esportes influenciam no desenvolvimento saudável dessas e os distanciam da mentalidade distorcida que hoje se prega no mundo, e ainda faz com que as pessoas se distanciem da criminalidade que está presente em todos os locais de forma bastante organizada e sedutora. Existem inúmeras instituições sem fins lucrativos que criam centros de esportes em áreas de baixa renda a fim de focar a atenção dos jovens e adolescentes e ainda distanciá-los da marginalidade e das criminalidades existentes no mundo. O crime organizado existe como organização estruturada e presente em todos os lugares, como sentinelas buscando novas vidas, o esporte tem a importante e difícil missão de mostrar que nem sempre o caminho mais fácil é o correto.
É comum que se ouça falar do esporte como uma atividade importante no desenvolvimento infantil. As escolas incorporam a atividade física através de jogos, gincanas, olimpíadas e aulas de educação física. Desde a mais tenra idade, é visível o envolvimento da criança com a atividade corporal, com brincadeiras de pega-pega, com bola, na praia brincando com as ondas, e na areia. Vale lembrar aos pais que a infância é o período mais adequado para o início de atitudes saudáveis, pois a criança está aberta para a aprendizagem de novos conceitos. Assim é fundamental que as pessoas que cercam essa criança tenham hábitos saudáveis de alimentação e atividade física, pois são os modelos no processo de formação. Assim, de nada adianta colocar a criança para iniciar um esporte, se o exemplo em casa é o oposto. A criança segue modelos, em especial aqueles que vêm de casa, portanto, dê um bom exemplo para seu filho, praticando atividades físicas e tendo hábitos saudáveis de vida, com moderação e bom senso.
Oferecemos a oficina de esportes e recreação no turno da manhã.
É comum que se ouça falar do esporte como uma atividade importante no desenvolvimento infantil. As escolas incorporam a atividade física através de jogos, gincanas, olimpíadas e aulas de educação física. Desde a mais tenra idade, é visível o envolvimento da criança com a atividade corporal, com brincadeiras de pega-pega, com bola, na praia brincando com as ondas, e na areia. Vale lembrar aos pais que a infância é o período mais adequado para o início de atitudes saudáveis, pois a criança está aberta para a aprendizagem de novos conceitos. Assim é fundamental que as pessoas que cercam essa criança tenham hábitos saudáveis de alimentação e atividade física, pois são os modelos no processo de formação. Assim, de nada adianta colocar a criança para iniciar um esporte, se o exemplo em casa é o oposto. A criança segue modelos, em especial aqueles que vêm de casa, portanto, dê um bom exemplo para seu filho, praticando atividades físicas e tendo hábitos saudáveis de vida, com moderação e bom senso.
Oferecemos a oficina de esportes e recreação no turno da manhã.
Monitor Felipe - Oficina de esportes e recreação
Aula de esportes e recreação
Aula de esportes e recreação
Aula de esportes e recreação
Aula de esportes e recreação
Oficina de capoeira
A musicalidade na capoeira tem papel fundamental, pois dela se desencadeia boa parte do processo ritualístico da capoeira, ou seja, é a partir da musicalidade que os movimentos são executados, os instrumentos são tocados e as cantigas entoadas. Portanto, toda a contribuição da musicalidade no processo pedagógico infantil poderá facilmente ser transportado para a intervenção da capoeira neste contexto, haja vista que a mesma é condição fundamental para a prática da capoeira.
O ritmo, elemento potencialmente explorado na musicalidade da capoeira, tem o poder gerador de impulso e movimento no espaço, desenvolvendo a motricidade e a percepção sensorial, além de induzir estados afetivos, contribuindo para algumas aquisições, tais como: Linguagem, leitura, escrita e lógica matemática.
Sobre cirandas e danças cantadas, segundo Lê Boulch (1982, p.182) “A associação do canto e do movimento permite a criança sentir a identidade rítmica, ligando os movimentos do corpo e os sons musicais. Estes sons musicais cantados, emitidos pelas crianças e ligados a própria respiração, não têm o caráter agressivo que pode revestir um tema musical no qual a criança deve adaptar-se aos exercícios de sincronização sensório-motora. Esta atividade representa um estágio prévio ao ajustamento e um suporte musical imposto à criança”.
O trabalho musical da capoeira proporciona o ajustamento rítmico da criança correlacionando a noções de tempo-espaço, o que favorece um maior equilíbrio emocional da mesma, melhorando as relações com os outros colegas a partir do respeito do ritmo do outro e de si mesmo.
Na utilização dos instrumentos da capoeira (berimbau, pandeiro, atabaque e outros) podemos estar dando significativa contribuição no que tange ao desenvolvimento da coordenação motora fina, pois a partir do manuseio desses instrumentos a criança perceberá as implicações de gestos menores (finos), relacionados aos objetos, o que possibilitará uma melhoria no processo de escrita, dentre outros em que esta habilidade é necessária. Ainda podemos perceber o importante papel dos instrumentos musicais, como objeto material, no trabalho com crianças a partir do segundo ano de idade, pois segundo Lê Boulch (1982, p.39) “A investigação no mundo dos objetos traduz-se por uma atividade percepto-motora que vai permitir a aquisição rápida das práxis, assegurando o desenvolvimento da função de ajustamento, dando um suporte à organização perceptiva. Por outro lado, a ação sobre o objeto permite a criança experimentar o peso e a resistência do real”.
Um outro aspecto importante sobre a musicalidade é que a capoeira tem, tradicionalmente, sua difusão pautada na oralidade, que tem nas cantigas um mecanismo importante de desenvolvimento fisiológico da fala, bem como de transmissão da cultura de geração para geração, ou seja, as letras das cantigas são carregadas de ditos populares e parábolas que traduzem posturas morais, cívicas e afetivas, que quando bem orientadas por uma intenção pedagógica crítica e com nexos na totalidade, podem servir de estratégia na construção de uma sociedade mais justa e humana.
O “movimento” e a capoeira
O “movimento” tem papel de grande relevância no desenvolvimento de crianças de 0 a 6 anos, sendo fundamental na construção da cultura corporal humana. Por tudo isso, é papel preponderante das instituições de Educação Infantil criar possibilidades materiais, estruturais e pedagógicas para a construção de um universo que possibilite o trato com situações-problema no campo do movimento, pois desta forma serão potencializadas as suas propriedades benéficas na edificação de melhorias no campo afetivo, motor, cognitivo e social.
Por em sua essência, a capoeira ser uma atividade eminentemente prática, enfocando no jogo da roda de capoeira um de seus momentos mais sublimes e característicos, e por este jogo se consolidar a partir de movimentos corporais, a capoeira funciona como importante agente facilitador no trato com o movimento na Educação Infantil. Através da atividade com a capoeira a criança poderá facilmente familiarizar-se com a imagem do próprio corpo, pois os exercícios que permeiam a prática da capoeira envolvem todas as partes do corpo, inclusive contando com a aquisição de gestos que são associados a uma cadência rítmica em dinâmicas que fortalecem a integração dos envolvidos, ajudando no amadurecimento das noções tempo-espaço, além de desenvolver, cada vez mais, uma atitude de interesse e cuidado com o próprio corpo.
A capoeira auxiliará na ampliação das diferentes qualidades físicas e dinâmicas do movimento, pois são freqüentes as situações em que os alunos são convidados a simularem movimentos que começarão de naturais, a exemplo da ginga, que nada mais é do que uma variação do ato de andar, até situações de maior elaboração técnica, melhorando a condição do andar, correr, pular, trepar, equilibrar, rolar, além de trabalhar força, velocidade, resistência e flexibilidade, aliado a um suporte lúdico, que é fator preponderante para a prática da capoeira e nas intervenções pedagógicas com crianças de 0 a 6 anos. Segundo Rego (1968, p.359) que compartilha da idéia de que luta e brincadeira são componentes da capoeira: “primitivamente a capoeira era o folguedo que os negros inventaram para os instantes de folga e divertirem a si e os demais nas festas de largo, sem, contudo deixar de utilizá-la como luta no momento preciso para sua defesa”.
O ritual da capoeira e as relações interpessoais
Neste item temos um elo fundamental entre toda a parte técnica descrita acima e as possibilidades da capoeira enquanto ferramenta pedagógica da classe operária, pois, estas relações interpessoais, no ambiente da capoeira, são regadas por símbolos ritualísticos que reforçam a “produção” coletiva para o coletivo, com uma relação de ensino-aprendizagem horizontalizada que só funciona a partir da participação democrática dos envolvidos na ação pedagógica, ou seja, quando abordada nesta perspectiva, a capoeira estará firmando as bases da revolução social. Segundo Pistrak (2000):
Se quisermos desenvolver a vida coletiva, os restaurantes coletivos, os clubes, etc, devemos formar entre os jovens não somente a aptidão para este tipo de vida, mas também a necessidade de viver e trabalhar coletivamente, na base da ajuda mútua, sem constrangimentos recíprocos. Este é o único terreno que podemos escolher se quisermos obter resultados positivos na luta que se trava por um novo modo de vida. (p.54)
Uma das grandes lições que a capoeira encerra em seu arcabouço ritualístico é a questão do “aprender fazendo” atrelado à contextualização do conteúdo, ou seja, esta herança que herdamos da sociedade africana nos ensina que não devemos dicotomizar a ação prática do aprendizado teórico, isto é, boa parte de tudo que aprendemos na capoeira acontece por uma experimentação prática, que geralmente é catalisada por um ambiente que mescla indivíduos com diferentes experiências, mediados pela intervenção do mestre para a produção de um bem comum a todos. O ensino da capoeira aponta para uma relação democrática entre educandos e educadores, fortalecendo a zona de desenvolvimento proximal, apresentada por Rêgo (1995, p.73) como “à distância entre aquilo que ele é capaz de fazer de forma autônoma (nível de desenvolvimento real) e aquilo que ela realiza em colaboração com os outros elementos do seu grupo social (nível de desenvolvimento potencial) caracterizando aquilo que Vygotsky chamou de “zona de desenvolvimento proximal ou potencial” ”. Ainda segundo Rego (1995, p.74) “o aprendizado é o responsável por criar a zona de desenvolvimento proximal na medida em que, em interação com outras pessoas, a criança é capaz de colocar em movimento vários processos de desenvolvimento que, sem a ajuda externa, seriam impossíveis de ocorrer”.
É importante lembrar que todo este processo de construção do conhecimento está sempre permeado, na capoeira, por uma forte relação de respeito mútuo e parceria, pois o conceito de coletividade (“irmandade”) prevalece durante todo o ritual da capoeira, apesar da mesma ser freqüentemente confundida com o jogo atlético e competitivo, negando o objetivo natural desta arte que é “jogar com” e não contra o outro, ratificando a unidade da dupla sob o signo de parceria, que prevalece também dentre os outros componentes da roda.
No trabalho de capoeira com crianças pequenas, podemos perceber nitidamente uma melhoria nas relações interpessoais, ajudando desde crianças muito introspectivas até aquelas com problemas de hiperatividade, equilibrando as relações e promovendo uma sensível melhora da auto-estima, pois a constante necessidade de realização coletiva garantida pelo ritual da capoeira possibilita o exercício de se lidar com o outro e suas diferenças, fato este que se firma como importante mecanismo para resolução de possíveis situações emergentes das relações sociais cotidianas, contribuindo com a formação de indivíduos mais críticos, criativos e autônomos.
O ritmo, elemento potencialmente explorado na musicalidade da capoeira, tem o poder gerador de impulso e movimento no espaço, desenvolvendo a motricidade e a percepção sensorial, além de induzir estados afetivos, contribuindo para algumas aquisições, tais como: Linguagem, leitura, escrita e lógica matemática.
Sobre cirandas e danças cantadas, segundo Lê Boulch (1982, p.182) “A associação do canto e do movimento permite a criança sentir a identidade rítmica, ligando os movimentos do corpo e os sons musicais. Estes sons musicais cantados, emitidos pelas crianças e ligados a própria respiração, não têm o caráter agressivo que pode revestir um tema musical no qual a criança deve adaptar-se aos exercícios de sincronização sensório-motora. Esta atividade representa um estágio prévio ao ajustamento e um suporte musical imposto à criança”.
O trabalho musical da capoeira proporciona o ajustamento rítmico da criança correlacionando a noções de tempo-espaço, o que favorece um maior equilíbrio emocional da mesma, melhorando as relações com os outros colegas a partir do respeito do ritmo do outro e de si mesmo.
Na utilização dos instrumentos da capoeira (berimbau, pandeiro, atabaque e outros) podemos estar dando significativa contribuição no que tange ao desenvolvimento da coordenação motora fina, pois a partir do manuseio desses instrumentos a criança perceberá as implicações de gestos menores (finos), relacionados aos objetos, o que possibilitará uma melhoria no processo de escrita, dentre outros em que esta habilidade é necessária. Ainda podemos perceber o importante papel dos instrumentos musicais, como objeto material, no trabalho com crianças a partir do segundo ano de idade, pois segundo Lê Boulch (1982, p.39) “A investigação no mundo dos objetos traduz-se por uma atividade percepto-motora que vai permitir a aquisição rápida das práxis, assegurando o desenvolvimento da função de ajustamento, dando um suporte à organização perceptiva. Por outro lado, a ação sobre o objeto permite a criança experimentar o peso e a resistência do real”.
Um outro aspecto importante sobre a musicalidade é que a capoeira tem, tradicionalmente, sua difusão pautada na oralidade, que tem nas cantigas um mecanismo importante de desenvolvimento fisiológico da fala, bem como de transmissão da cultura de geração para geração, ou seja, as letras das cantigas são carregadas de ditos populares e parábolas que traduzem posturas morais, cívicas e afetivas, que quando bem orientadas por uma intenção pedagógica crítica e com nexos na totalidade, podem servir de estratégia na construção de uma sociedade mais justa e humana.
O “movimento” e a capoeira
O “movimento” tem papel de grande relevância no desenvolvimento de crianças de 0 a 6 anos, sendo fundamental na construção da cultura corporal humana. Por tudo isso, é papel preponderante das instituições de Educação Infantil criar possibilidades materiais, estruturais e pedagógicas para a construção de um universo que possibilite o trato com situações-problema no campo do movimento, pois desta forma serão potencializadas as suas propriedades benéficas na edificação de melhorias no campo afetivo, motor, cognitivo e social.
Por em sua essência, a capoeira ser uma atividade eminentemente prática, enfocando no jogo da roda de capoeira um de seus momentos mais sublimes e característicos, e por este jogo se consolidar a partir de movimentos corporais, a capoeira funciona como importante agente facilitador no trato com o movimento na Educação Infantil. Através da atividade com a capoeira a criança poderá facilmente familiarizar-se com a imagem do próprio corpo, pois os exercícios que permeiam a prática da capoeira envolvem todas as partes do corpo, inclusive contando com a aquisição de gestos que são associados a uma cadência rítmica em dinâmicas que fortalecem a integração dos envolvidos, ajudando no amadurecimento das noções tempo-espaço, além de desenvolver, cada vez mais, uma atitude de interesse e cuidado com o próprio corpo.
A capoeira auxiliará na ampliação das diferentes qualidades físicas e dinâmicas do movimento, pois são freqüentes as situações em que os alunos são convidados a simularem movimentos que começarão de naturais, a exemplo da ginga, que nada mais é do que uma variação do ato de andar, até situações de maior elaboração técnica, melhorando a condição do andar, correr, pular, trepar, equilibrar, rolar, além de trabalhar força, velocidade, resistência e flexibilidade, aliado a um suporte lúdico, que é fator preponderante para a prática da capoeira e nas intervenções pedagógicas com crianças de 0 a 6 anos. Segundo Rego (1968, p.359) que compartilha da idéia de que luta e brincadeira são componentes da capoeira: “primitivamente a capoeira era o folguedo que os negros inventaram para os instantes de folga e divertirem a si e os demais nas festas de largo, sem, contudo deixar de utilizá-la como luta no momento preciso para sua defesa”.
O ritual da capoeira e as relações interpessoais
Neste item temos um elo fundamental entre toda a parte técnica descrita acima e as possibilidades da capoeira enquanto ferramenta pedagógica da classe operária, pois, estas relações interpessoais, no ambiente da capoeira, são regadas por símbolos ritualísticos que reforçam a “produção” coletiva para o coletivo, com uma relação de ensino-aprendizagem horizontalizada que só funciona a partir da participação democrática dos envolvidos na ação pedagógica, ou seja, quando abordada nesta perspectiva, a capoeira estará firmando as bases da revolução social. Segundo Pistrak (2000):
Se quisermos desenvolver a vida coletiva, os restaurantes coletivos, os clubes, etc, devemos formar entre os jovens não somente a aptidão para este tipo de vida, mas também a necessidade de viver e trabalhar coletivamente, na base da ajuda mútua, sem constrangimentos recíprocos. Este é o único terreno que podemos escolher se quisermos obter resultados positivos na luta que se trava por um novo modo de vida. (p.54)
Uma das grandes lições que a capoeira encerra em seu arcabouço ritualístico é a questão do “aprender fazendo” atrelado à contextualização do conteúdo, ou seja, esta herança que herdamos da sociedade africana nos ensina que não devemos dicotomizar a ação prática do aprendizado teórico, isto é, boa parte de tudo que aprendemos na capoeira acontece por uma experimentação prática, que geralmente é catalisada por um ambiente que mescla indivíduos com diferentes experiências, mediados pela intervenção do mestre para a produção de um bem comum a todos. O ensino da capoeira aponta para uma relação democrática entre educandos e educadores, fortalecendo a zona de desenvolvimento proximal, apresentada por Rêgo (1995, p.73) como “à distância entre aquilo que ele é capaz de fazer de forma autônoma (nível de desenvolvimento real) e aquilo que ela realiza em colaboração com os outros elementos do seu grupo social (nível de desenvolvimento potencial) caracterizando aquilo que Vygotsky chamou de “zona de desenvolvimento proximal ou potencial” ”. Ainda segundo Rego (1995, p.74) “o aprendizado é o responsável por criar a zona de desenvolvimento proximal na medida em que, em interação com outras pessoas, a criança é capaz de colocar em movimento vários processos de desenvolvimento que, sem a ajuda externa, seriam impossíveis de ocorrer”.
É importante lembrar que todo este processo de construção do conhecimento está sempre permeado, na capoeira, por uma forte relação de respeito mútuo e parceria, pois o conceito de coletividade (“irmandade”) prevalece durante todo o ritual da capoeira, apesar da mesma ser freqüentemente confundida com o jogo atlético e competitivo, negando o objetivo natural desta arte que é “jogar com” e não contra o outro, ratificando a unidade da dupla sob o signo de parceria, que prevalece também dentre os outros componentes da roda.
No trabalho de capoeira com crianças pequenas, podemos perceber nitidamente uma melhoria nas relações interpessoais, ajudando desde crianças muito introspectivas até aquelas com problemas de hiperatividade, equilibrando as relações e promovendo uma sensível melhora da auto-estima, pois a constante necessidade de realização coletiva garantida pelo ritual da capoeira possibilita o exercício de se lidar com o outro e suas diferenças, fato este que se firma como importante mecanismo para resolução de possíveis situações emergentes das relações sociais cotidianas, contribuindo com a formação de indivíduos mais críticos, criativos e autônomos.
Oferecemos oficina de capoeira no turno da tarde.
Fernanda Patrícia - Monitora de capoeira
Aula de Capoeira - turno da tarde
Aula de Capoeira - turno da tarde
Aula de Capoeira - turno da tarde
Aula de Capoeira - turno da tarde
Aula de Capoeira - turno da tarde
Aula de Capoeira - turno da tarde
Oficina de Teatro
A oficina de teatro traz benefícios tanto para alunos quanto professores. Para os primeiros ajuda na evolução de várias áreas, como na coordenação, na criatividade, na memorização, no vocabulário e também na socialização. Ao professor ajuda-os a perceber traços de personalidade década aluno, como ele se comporta individualmente e em grupo, permitindo assim um melhor caminho para a adequação do seu trabalho pedagógico.
Em Portugal mesmo, o teatro faz parte do currículo obrigatório nas escolas de primeiro ciclo. E se bem direcionada, com assuntos que se inter-relacionam, com a ajuda de profesores de todas as áreas o resultado é magnífico. São várias maneiras de fazer teatro que o professor pode escolher, assim como teatro de fantoches, teatro de máscaras, grupos de teatro, peças musicais e muitos outros.
Nossa Escola integrada tem oficina de teatro nos dois turnos e as crianças adoram!!!
Ana Araceli - Monitora de Teatro turno da manhã
Érica Cristina - Monitora de Teatro turno da tarde
Teatro de Natal
Teatro aniversário da EMPHA
Oficina de Dança.
Temos também em nosso PEI as oficinas de Dança, que acontecem nos dois turnos.
A dança revela a alegria de se descobrir através da exploração do próprio corpo e das qualidades do movimento. É a arte de mover o corpo como um todo, estabelecida graças a um ritmo e a uma composição coreográfica. Na infância ela é de fundamental importância, pois oferece o desenvolvimento de hábitos saudáveis que podem modificar futuros aparecimentos de doenças crônicas enquanto adulto, além de propor maiores habilidades motoras para diversas atividades; redução de lesões; melhoria da adaptação social; etc.
A dança tem como objetivos:
- Trabalhar as capacidades físicas assim como o movimento, expressão, musicalidade, lateralidade, criatividade e socialização.
- Incentivar à pratica da atividade física.
- Desenvolver o conhecimento da dança, os limites e a capacidade de aperfeiçoamento do aluno.
- Compor coreografias para apresentações de final de ano e outros eventos.
- Desenvolver a coordenação motora, equilíbrio e flexibilidade.
- interação social com o grupo e entre si(meninos e meninas).
A dança revela a alegria de se descobrir através da exploração do próprio corpo e das qualidades do movimento. É a arte de mover o corpo como um todo, estabelecida graças a um ritmo e a uma composição coreográfica. Na infância ela é de fundamental importância, pois oferece o desenvolvimento de hábitos saudáveis que podem modificar futuros aparecimentos de doenças crônicas enquanto adulto, além de propor maiores habilidades motoras para diversas atividades; redução de lesões; melhoria da adaptação social; etc.
A dança tem como objetivos:
- Trabalhar as capacidades físicas assim como o movimento, expressão, musicalidade, lateralidade, criatividade e socialização.
- Incentivar à pratica da atividade física.
- Desenvolver o conhecimento da dança, os limites e a capacidade de aperfeiçoamento do aluno.
- Compor coreografias para apresentações de final de ano e outros eventos.
- Desenvolver a coordenação motora, equilíbrio e flexibilidade.
- interação social com o grupo e entre si(meninos e meninas).
Aula de Dança - Turno Tarde
Aula de Dança - Turno Tarde
Aula de Dança - Turno Tarde
Aula de Dança - Turno Tarde
Aula de Dança - Turno Tarde
Aula de Dança - Turno Tarde
Monitor Felipe - Dança Tarde
Monitora Danielle - Dança Tarde
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